Que saudade da minha infância

  C104  
Peregrina da Alvorada | Divinópolis MG
Nasci em meados da década de 80. Época boa, onde os vizinhos sentavam nas portas das casas para conversar, as crianças brincavam na rua, não havia tanta violência igual aos dias de hoje e nem esse trânsito infernal que vemos nas ruas.

Época da fita cassete, que teimava em desenrolar e agarrar no tocador de fitas. Fita essa na qual precisávamos pegar a caneta pra ajudar a enrolar novamente.

E os LP’s? Aqueles discos grande, que se bobear essa nova geração nem sabe o que é.

Lembro de colecionar papel de carta e bolinha de gude. Dá época em que os pais e avôs iam no Paraguai e traziam carrinhos de fricção, soldadinhos que rastejavam no chão, cachorrinhos de brinquedo que davam cambalhotas e a famosa pescaria onde pegávamos os peixinhos com varas de ímã.

Ah!!! E o vídeo game Atari!!! Das fitas grandes e do Joystick!! Um luxo!! Jogávamos Pacman, Enduro, Frost Bite, Popeye, River Raid, Pitfall.

Agosto, mês de ventania! Cheio de papagaios no céu!! Crianças correndo pelas ruas, com carreteis ou latas de óleo na mão.

E os chocolates com gosto de parafina em formato de guarda-chuva? Os chocolates Surpresa com cartões colecionáveis de dinossauro e o chiclete Ping-Pong que vinha com figurinhas da Amazônia para colar no álbum.

Andávamos de carrinho de rolimã, bicicleta, patins. Pique-esconde, pique-pega, Polícia-ladrão, rouba bandeira, pular elástico, amarelinha, pingue-pong e futebol.

Mas o mais gostoso era ir pra roça, andar de cavalo, subir no pé de goiaba, pegar girino no corguinho com a peneira, brincar com boneca feita de sabugo de milho, comer rã e achar uma delícia.

Ah a infância!!!

Saudade que não volta mais...

Blogger | Mod. Ourblogtemplates.com (2008) | Adaptado e editado por Flávio Flora (2018)

Voltar