C091
Rainbow | Carmo da Mata MG
Havia um garoto que por horas observava através da janela do seu quarto, observava o movimento na rua, as crianças brincando, as pessoas caminhando de um lado ao outro, sem saber ao certo de onde vinham ou para onde iam. Ele simplesmente estava lá, observando.
Certo dia, dois simples acontecimentos o faria pensar sobre o sentido da vida, mais propriamente dito, sua própria vida. Em seu diário já aberto e uma caneta em punho, se dispôs a escrever.
“Hoje, um homem seguia para o ponto de ônibus, ao chegar ali, percebeu que já estava bastante atrasado, pois o ônibus já havia partido. Nervoso, ele dizia para si mesmo: – Se eu tivesse um carro, não me atrasaria nunca. – Realmente ele não se atrasaria, mas havia um meio mais fácil, uma forma de não se atrasar... Acordar mais cedo!
“No outro acontecimento, um rapaz em uma bicicleta, já cansado de pedalar, parou ao lado de uma moto e disse para si, mas alto o suficiente para que outras pessoas ouvissem: – Como eu queria ter uma dessas!
“Pode ser que não faça qualquer sentido, mas constantemente, pessoas ficam aguardando por alguma coisa em total estado estático, almejam, mas nunca fazem realizar-se. Muitos apetecem carros, outros motos e demais bens materiais, mas eu, o que eu mais desejaria era poder andar”.
Esse garoto após sofrer um acidente junto de seus pais, perdeu completamente a mobilidade de suas pernas, fez de tudo para poder sustentar-se novamente de pé. Vivia merencório, em um quarto frio. Mas de alguma forma, tudo mudaria ao ler, com exclusividade, um trecho da autobiografia de uma mulher que dizia o seguinte “Pés, para quê os quero, se tenho asas para voar?”
Certo dia, dois simples acontecimentos o faria pensar sobre o sentido da vida, mais propriamente dito, sua própria vida. Em seu diário já aberto e uma caneta em punho, se dispôs a escrever.
“Hoje, um homem seguia para o ponto de ônibus, ao chegar ali, percebeu que já estava bastante atrasado, pois o ônibus já havia partido. Nervoso, ele dizia para si mesmo: – Se eu tivesse um carro, não me atrasaria nunca. – Realmente ele não se atrasaria, mas havia um meio mais fácil, uma forma de não se atrasar... Acordar mais cedo!
“No outro acontecimento, um rapaz em uma bicicleta, já cansado de pedalar, parou ao lado de uma moto e disse para si, mas alto o suficiente para que outras pessoas ouvissem: – Como eu queria ter uma dessas!
“Pode ser que não faça qualquer sentido, mas constantemente, pessoas ficam aguardando por alguma coisa em total estado estático, almejam, mas nunca fazem realizar-se. Muitos apetecem carros, outros motos e demais bens materiais, mas eu, o que eu mais desejaria era poder andar”.
Esse garoto após sofrer um acidente junto de seus pais, perdeu completamente a mobilidade de suas pernas, fez de tudo para poder sustentar-se novamente de pé. Vivia merencório, em um quarto frio. Mas de alguma forma, tudo mudaria ao ler, com exclusividade, um trecho da autobiografia de uma mulher que dizia o seguinte “Pés, para quê os quero, se tenho asas para voar?”
