C088
Omnia Vincit | Divinópolis MG
Uma mulher jovem chega perto do seu espelho. Suavemente, olha-se ao encontro do espelho, e docemente o tempo fotografa, como mágica, a cena. No tempo fora do espelho, a mulher segue o seu curso natural da vida e novamente ao espelho, mostra o seu ventre arredondado. No tempo fora do espelho, a mulher dá à luz e já se passaram 7 anos. A mulher, agora com sua pequena criança, fica de frente ao seu espelho. A mágica continua. 30 anos se passaram fora do espelho. Aquela mulher, outrora jovem, agora cheia de rugas e a criança, agora mulher. Descobre que o espelho não é sincero; não é sincero com ele, nem conosco.
O espelho não tem alma, é inerte, mas parece que ele chacoteia com o tempo. Como numa boa risada daquelas de sair lágrima dos olhos, ele brinca conosco de retratar o tempo. Afinal, qual é o espelho mais verdadeiro? Aquele que eu observo suavemente na parede ou o que vejo através da minha consciência: o espelho dos meus olhos. Eu até queria entender algumas coisas nessa curva do tempo, mas eu percebi que o espelho tem uma coisa mágica com o tempo. Ele vive o passado, presente e o futuro. Será que o espelho é o temporal da eternidade?
O espelho não tem alma, é inerte, mas parece que ele chacoteia com o tempo. Como numa boa risada daquelas de sair lágrima dos olhos, ele brinca conosco de retratar o tempo. Afinal, qual é o espelho mais verdadeiro? Aquele que eu observo suavemente na parede ou o que vejo através da minha consciência: o espelho dos meus olhos. Eu até queria entender algumas coisas nessa curva do tempo, mas eu percebi que o espelho tem uma coisa mágica com o tempo. Ele vive o passado, presente e o futuro. Será que o espelho é o temporal da eternidade?
